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Mas a oportunidade só existe para aqueles que levam na bagagem conhecimento técnico e uma boa dose de inteligência emocional. Entenda:


Quando jovens empreendedores criaram impérios de tecnologia, como Microsoft, Google e Facebook, largando a faculdade no meio do caminho, o mercado de trabalho teve um presságio de que, no futuro, o diploma universitário poderia não ser tão importante assim.


Acontece que agora o futuro chegou — e não apenas no Vale do Silício. Várias empresas que atuam no mercado brasileiro já começaram a abrir mão da formação universitária na hora de escolher seus candidatos.

Entre as profissões que começam a não exigir formação universitária estão programação, designer digital, gerente de produto, profissionais de vendas e de marketing. No Grupo Movile, que tem em seu portfólio marcas como PlayKids, iFood, Sympla e Maplink, 30% dos 2 300 funcionários não têm diploma.

“Estamos à procura de talentos que saibam aprender rapidamente e por conta própria. É importante trabalhar com velocidade em um ambiente dinâmico”, diz Luciana Carvalho, diretora de gente do grupo Movile.


O mesmo raciocínio é usado pela fintech Nubank, que não exige que gerentes de produtos, programadores e desenvolvedores tenham passado pelos bancos das faculdades.

“Queremos um perfil que não seja óbvio, que faça algo diferente do que a maioria das pessoas faz, como trabalhar em alguma comunidade ou morar num país pouco usual”, afirma Thaís Bertoni, recrutadora do Nubank

Várias carreiras, no entanto, devem ficar fora dessa tendência porque são regulamentadas por órgãos específicos — como advogados, contadores e profissionais da saúde.

Nas corporações mais tradicionais, o processo de abrir mão do diploma ainda é tímido, mas existe uma mudança de comportamento dos recrutadores em relação às faculdades dos candidatos.

“Mesmo quando o curso superior é exigido, ele já não é tão determinante quanto foi no passado”, explica Wilma Dal Col, diretora do ManpowerGroup.

Em sua visão, as empresas mais conservadoras também terão de flexibilizar as exigências em relação à formação universitária para ampliar sua capacidade de atrair talentos no futuro.


Conhecimento vale ouro

Ao contrário do que pode parecer, a dispensa do diploma não facilita a conquista de uma oportunidade. O que o trabalhador sabe continua sendo muito importante — o que deixa de ser tão importante é a maneira como a competência foi adquirida.

“As empresas que não exigem diploma não estão abrindo mão do estudo, muito pelo contrário. Elas contratam os profissionais que, mesmo sem a formação formal, têm conhecimento técnico aprimorado”, diz Roberto Picino, diretor executivo da Michael Page, consultoria especializada em recrutamento e seleção.


A trajetória do desenvolvedor Bruno Azisaka, de 31 anos, é um exemplo de que é preciso ter um alto padrão técnico para conseguir uma boa posição no mercado. Ele aprendeu a programar por conta própria, aos 15 anos de idade, usando como referência materiais da internet e livros importados.

“Devo ter lido uns 40 livros técnicos sobre programação e teorias da computação entre os meus 15 e 18 anos”, diz o desenvolvedor, que gostava de passar as férias escolares estudando.

Na adolescência, optou por um ensino técnico na área de processamento de dados. Como costumava desenvolver software livre, um de seus códigos foi descoberto por uma startup americana, que o contratou para trabalhar de forma remota em 2009.


Fonte: EXAME - VOCÊ S/A


  • 30 de jul. de 2019
  • 3 min de leitura

O “robô contador” da Roit Consultoria, lançado em novembro do ano passado, já emitiu mais de 1 milhão de documentos fiscais sem a interferência humana. Com base na Inteligência Artificial, o software cruza o histórico de fluxo contábil das empresas com o complexo sistema tributário brasileiro e faz a interpretação do documento para direcionar o pagamento correto. Segundo o sócio-diretor da Roit, Lucas Ribeiro, o programa tem capacidade de substituir o ser humano em 92% do trabalho de análise dos documentos fiscais, com 99,9% de acerto. “Os outros 8% são feitos por um ser humano”, afirma.

Com base em Curitiba e escritórios em Brasília e São Paulo, a Roit presta serviço para mais de 500 empresas de médio e grande porte no País, além de manter uma extensão no Vale do Silício, na Califórnia. “Estamos em um espaço de coworking para obter o máximo de convivência e proximidade com as inovações”, diz Ribeiro. Depois de investir R$ 2 milhões no “robô contador”, a curitibana projeta lançar em novembro o Roit Bank, com aporte de mais R$ 4 milhões. O novo serviço irá expandir a atuação da Inteligência Artificial para além do segmento tributário e abranger a gerência completa das operações contábeis das empresas. A previsão dos investidores é que o novo software substitua até 60% do trabalho humano no setor.




Qual a maior vantagem do “robô contador”?

LUCAS RIBEIRO – A área tributária no Brasil é bastante complexa, com mais de 300 mil normas, e no meio disso tudo tem muitas hipóteses e leis geradas a partir de interpretações jurídicas ou suposições da Receita Federal e do judiciário. A inteligência artificial faz uma busca por combinações e o acompanhamento da mudança na legislação.


Como isso é feito?

Nós pegamos a base histórica dos clientes e processamos na rede, para que o robô aprenda quais são essas combinações. Depois, ele coloca isso vinculado às normas e regras que ele identificou. Tudo isso nos leva a um nível de certeza porque a máquina consegue fazer uma combinação de forma rápida e acompanhá-las de um meio muito mais preciso que um ser humano.


Como o software substitui o trabalho humano?

Em sete meses nós já passamos para 1 milhão de lançamentos sem nenhuma interação humana. Na parte contábil, 92% do que chega de documentação o robô consegue classificar sozinho com 99,9% de certeza de que está certo. Os outros 8% são feitos por um humano.


Como funcionará o projeto do Roit Bank?

Nós empacotamos essa Inteligência Artificial e incluímos as operações de contas a pagar e contas a receber. Geralmente quando as empresas fazem um compra, elas recebem o contrato, as notas fiscais, o boleto, fazem o pagamento e lançam no sistema, tudo de forma manual. Como a gente consegue escalar rápido com o uso de I.A., invertemos esse fluxo. Quando chega um contrato, uma nota ou um boleto, ele vai direto para um robô que faz a análise do documento, faz a classificação contábil e envia ao banco para o pagamento. A gente inverteu o fluxo para dar mais segurança e agilidade para as empresas.


Quais as melhorias para as empresas?

Quando é feito por um ser humano, o documento pago pode ser fraudado, pois não houve a checagem correta com as normas tributárias. Isso pode expor fiscalmente as empresas a algum tipo de risco ou pode haver o pagamento indevido. Quando a gente opera via robôs, exclui o ser humano desses fluxos.


Quantas pessoas podem ser substituídas pelo sistema?

Ele substitui de 30% a 60% das pessoas na parte operacional, no que a máquina consegue fazer melhor que o ser humano. A parte estratégica de uma empresa, a análise de evolução das despesas e custos, entender os indicadores, definir planos de ação, tudo isso o ser humano passa a ter disponível o tempo que não tinha antes para fazer. A gente tem uma expectativa de ainda melhorar muito a tecnologia, mas ainda está longe de falar em 100% de substituição. O que fazemos é simplificar e otimizar o tempo das pessoas tirando delas o peso que não agrega valor.


Como está a receptividade do mercado para estes projetos?

Sentimos uma receptividade extrema. É uma expectativa muito grande dos empresários que a inteligência artificial possa assumir várias frentes.


Fonte: Isto é Dinheiro




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